quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Inquisição, um crime esquecido



Registro Histórico, 
Sangue nas mãos das Igrejas

Registrar o passado talvez nos traga dores das quais nunca nos curaremos, porém o hoje não existiria sem o ontem. Dessa forma falaremos um pouco mais sobre um dos maiores marcos que laceram a carne dos pagãos e soam como mera lembrança às dos povos monoteístas, falaremos um pouco sobre a Inquisição.
A história não deixou de registrar atrocidades e desmandos das religiões que deveriam servir de alicerces para a construção de um mundo novo, onde reinasse a paz e justiça, o amor pelo próximo, e a máxima da coerência e perdão. O mínimo que poderíamos esperar dos líderes e representantes da Cristandade seria a tolerância. 

Podemos perceber a barbárie que foi a Inquisição: uma caça a pessoas que pensavam diferentes do modo imposto por uma  tirania, que planejava estender suas influências a todos e viam em um certo grupo de pessoas  uma ameaça a seu poder.
Vendo estes fatos desconcertantes conclui-se a extensão da barbárie que ocorria durante o obscuro período da Inquisição. O modo das pessoas, taxadas de pagãs, pensarem foi o bastante para verter a brutalidade de Irejas que pregavam a seus fiéis a paz. Acusadas, sem alternativa, frente ao poderio das instituições, foram forçadas a reprimir sua cultura, além de perder, do modo mais brutal, suas vidas.

A ganância serve de mola para atrocidades que são cometidas por seres humanos. A fome pelo poder e riqueza levou a destruição de milhares de pessoas. Auxiliados por uma população analfabeta que se deixava influênciar pelas ditas “santas Igrejas” tornavan-se cegas perantes aos mais bárbaros atos de crueldade.
Abrir os olhos, sermos livres para pensar com livre árbitrio deve nos ser um direito e um dever, para que atrocidades como a Inquisição não retornem a manchar, a tão manchada, História da humanidade.
A paz deve ser cultuada como algo possível de se realizar e não posta em um pedestal inascessível.


“Todos os homens buscam a felicidade. E não há exceção. Independentemente dos diversos meios que empregam, o fim é o mesmo. O que leva um homem a lançar-se à guerra e outros a evitá-la é o mesmo desejo, embora revestido de visões diferentes. O desejo só dá o último passo com este fim. É isto que motiva as ações de todos os homens, mesmo dos que tiram a própria vida. ”
 (Blaise Pascal).


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