terça-feira, 24 de abril de 2012

Qualidade, questionar ou não questionar?


Podemos confiar no que lemos?
Em casa, na rua, até mesmo nas escolas às vezes ouvimos que religião, política e gostos não se discutem. Será mesmo? Hoje falaremos sobre a qualidade de algo, ela deve ser questionada ou vai do gosto de cada um?
Muitas e muitas vezes abrimos um jornal, bem talvez esta seja uma afirmação contestável, então tentemos de novo: Muitas e muitas vezes abrimos uma revista e... novamente outra afirmação contestável, agora uma última tentativa: Muitas e muitas vezes abrimos um livro... Bem novamente, e agora ainda mais forte que antes, podemos contestar e por quê?
Com nossa sociedade supostamente “evoluindo” o tempo tem se encurtado cada vez mais, e como passamos a descobrir a duras penas, tempo é dinheiro. Talvez esse ditado nunca esteve tão em foco quanto nos dias de hoje, e o mercado editorial está sofrendo com isso. Ler demanda tempo, ao menos alguns minutos, minutos esse que uma grande maioria prefere não desperdiçar, então vai decaindo e decaindo a qualidade do que se escreve. E podemos saber o porquê disso?
Não é apenas o tempo que contribui enormemente para isso, também o próprio leitor. Hoje em dia com uma sociedade extremamente dependente da leitura, que lê como nunca antes, através da TV, por pequenos anúncios escritos, na rua com mais propaganda, quando compramos um produto e o mais importante de todos, a internet.
Apesar de estar tão ligado a escrita perdemos aos poucos algo essencial, a percepção da qualidade de algo. Não podemos dizer que seja mérito da modernidade, pois ao longo da história o que era escrito era considerado como irrevogável, simplesmente por estar escrito. Então um dos motivos de pouco contestarmos os conteúdos, deveras duvidosos que vão surgindo, acabamos por aceitar, é a preguiça de pesquisar, por inconscientemente acreditarmos que o que está escrito foi pesquisado e também é verídico.
Mas agora vamos desmascarar estes véus e por abaixo essas supostas “verdades” que andam nos ameaçando e engolindo a cada dia. Bem, no segundo parágrafo eu comecei com algo que realmente está ficando cada vez mais raro, ler jornal, revista, livros. Preferimos a comodidade da rede, da internet. Nela podemos ler uma revista, um jornal, um livro, tudo simples e rápido. Sem problema.
Bem, aí começa o problema. Os dados são controversos. Apesar de eu ter dito anteriormente que a cada dia lê-se menos os jornais, livros, eles nunca venderam tanto. Seria pela explosão populacional? Agora temos milhares de pessoas a mais, e com certeza elas fazem muita diferença na balança. Mas não. Atualmente estamos sempre procurando nos atualizar, saber o que acontece no mundo, ler, ler e ler.
Conhecimento virou moeda de troca, a moeda das faculdades, por exemplo. Vocês pagam a elas e o que elas oferecem? Conhecimento. E então, podemos confiar em tudo o que lemos? Não devemos questionar o que está escrito? Onde fica a qualidade em tudo isso? Ela não importa?
Além dos tradicionais jornais, revistas, livros agora temos os blogs e sites. Uma revolução no mundo da informação, uma quebra nas grandes corporações que já não mais detêm o conhecimento, a informação. Nos dias de hoje qualquer pessoa pode postar algo na internet, e justamente aí se encontra o problema, qualquer um.
Já pensaram nisso? Refletiram que muita coisa que vocês lêem na internet não é verdade? Já buscaram saber mais sobre a fonte que difundiu essa determinada afirmação?
Provavelmente a maioria das respostas será não. Mas vale uma pequena ressalva, as fraudes, enganos, não são méritos únicos e exclusivos da Internet, a TV, jornais, revistas também os comentem, seja intencionalmente, em busca de audiência, de aumentar as vendas, seja sem a intenção, mas também cometem erros. Dá temos a importância de questionar a possibilidade ou não daquilo ser verdade. Mesmo na escola. Se todos permanecessem conformados com aquilo que está em voga, ainda acreditaríamos que o sol girava em torna da Terra.
Aí está um grande segredo, questione, não acate simplesmente. Todos nós temos a liberdade de expressão e o que dizemos não significa que seja totalmente verdade, nem que seja totalmente mentira.
E nessa busca, temos a qualidade de algo. Justamente são os blogs que mais pecam pela falta dela, quem diria se pudéssemos dizer que é pelo excesso dela, mas não. Muitos de meus colegas cometem erros de português absurdos em seus textos, o linguajar é muito pobre, para não falar de baixo calão.
Dizer isso pode fazer alguns se levantar e querer até mesmo me apedrejar por falar “mau”, contudo não vejo assim. Esse post é para falar justamente do quão importante é essa nova forma da informação chegar às pessoas, através dos blogs e sites. E é exatamente por isso que devemos priorizar a qualidade de nosso blog para nossos leitores.
Me diga você, caro leitor, ao abrir uma revista e encontrar inúmeros erros, afirmações preconceituosas, e um sem numero de idiotice reunidas como reagiria? Claro,  pode dizer que ficaria feliz, só espero que a sua reação fosse, no mínimo, de espanto com o que é dito para todos lerem.
E como forma de me despedir deixo vocês refletindo sobre a qualidade daquilo que Lêem e como reagem a isso, assim como o que escrevem. E, claro, deixo o convite para todos vocês contestarem a qualidade deste blog em que escrevo, críticas, e comentários, sobre algo que esteja escrito errado ao qual não percebi na hora de editar, vai ser corrigido.
Até a próxima, e desejo a todos vocês excelente leituras e também de muita qualidade. De seu amigo,
Pallas

domingo, 22 de abril de 2012

Luzes do Esquecimento


Luzes do Esquecimento
Mesmo depois de todas as noites em claro
Mesmo depois de encontrar...
Chorar
Soluçar
Cantar aos céus

Mesmo depois de sorrir
Colorir os fantasmas
Descobrir as verdades

Ainda assim...
Depois de tudo
Nada vejo
Nada desejo
Nada sei

Por dias
Por anos
Sentei-me nos bancos da dor
Caminhei sobre as pedras do sofrimento
Naveguei nas águas do esquecimento
Sob a barca da solidão

Os ventos sopram a brisa da paixão
Os pássaros voam sob a força da vida
As raízes espalham-se pelas lembranças remotas

Existe mesmo o infinito?
O sonhar vibrante
A realidade tocável
O simples olhar do amor?

O beijar dos suaves acordes
O luzir de vozes míticas
O dançar sedutor da melodia

Olhar profundo
Sombrio...
Tangível...
Perturbador dos Mortais

Quem são estes seres
Vestidos com o fino manto da inocência
Trazendo o intocável véu da verdade

Banhado nas sombras da incerteza
Trajando o ego perturbado
O cingir da lâmina da mentira
Na lâmina do corpo
Aqui estou...

Para que trazem a mim
Este véu?
Não sabem que ao tocar meu pútrido ser
Definhará sob o olhar do arrependimento?

Um dia talvez...
Os elos se quebrem
A voz se desfaça
As correntes definhem
Um dia...

Neste dia tudo o que sobrará
Será apenas o
EU
O verdadeiro senhor
O verdadeiro deus
O verdadeiro Universo

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Leonardo da Vinci, últimos anos





O Surgir de Mona Lisa 
Nas postagens anteriores falamos sobre Leonardo da Vinci, desde o seu nascimento na aldeia de Vinci até sua estada em Milão e deixamo-lo se despedindo da corte de Milão, sob a tutela de Luís XII, partindo ofendido com o rei, para trabalhar para Cesar Borgia, as postagens anteriores podem ser encontradas aqui: a primeira parte e a segunda parte.
A Virgem dos Rochedos
Agora continuemos com a vida deste homem extraordinário, Leonardo da Vinci:
Após visitar o mural da Santa Ceia no Convento da Santa Maria das Graças, foi para Vaprio, hospedando-se na vila que seu amigo, Jerônimo Mellzi, possuía nos arredores. Dedicou-se a Botânica. Percorria o campo, dias inteiros, a buscar confirmações para seus estudos de Botânica.
Foi nessa época que terminou uma tela iniciada alguns anos antes em Florença, representando a Virgem Santíssima numa caverna, o quadro “A Virgem dos Rochedos”.
Representa Nossa Senhora com os braços abertos para Jesus Cristo e São João Batista, ambos meninos. Ao fundo à sombra do crepúsculo, elevações de uma montanha. Um anjo segura o redentor e indica São João Batista com a outra mão, contempla o grupo com um sorriso de sofrimento tranqüilo, deixando transparecer no rosto o pressentimento dos suplícios do Cristo que iria submeter-se ao martírio da cruz para salvar a humanidade. Maria Imaculada, por sua vez, fita o Salvador com olhar cheio de ternura como a vencer, com a esperança, a tristeza do anjo. São João, ajoelhado frente ao menino Jesus, tinha as mãos juntas em sinal de veneração. E o Menino com os dedinhos levantados abençoa-o. O símbolo, em linguagem plástica, da tragédia sagrada que teve início em Belém e fim no Gólgota.
Logo Leonardo estava à disposição de César Bórgia na Romanha. Em 1502 Bórgia era o homem mais rico de toda a Itália. Leonardo passou a sempre a traçar planos militares e agindo como principal assessor para todos os problemas graves  da cidade.
Não tardou a fazer um plano, uma obra prima, para conquistar Florença. Porém Leonardo desconfiava das intenções de César Bórgia para Florença.
Após uma séria crise na saúde, que o deixou a beira da morte de Leonardo da Vinci, Cesar Bórgia percebeu que suas chances como rei se extinguira.
Durante sua estada em Roma, Leonardo terminou as telas “São Jerônimo no Deserto” e “Santa Ana com a Virgem nos Braços”. Sempre doente e um pouco fatigado, decide retornar a Florença.

   
                            São Jerônimo no Deserto                              Santa Ana com a Virgem nos braços

Despertou enorme curiosidade ao chegar a Florença. Mas verificaram que ele permanecia o homem forte de sempre, a mesma elegância, com a única diferença nos cabelos brancos e no uso de óculos.
Uma nova geração de artistas conquistaram a celebridade enquanto estivera em Milão, entre eles, Lorenzo di Credi, Miguel Ângelo e Rafael. Enquanto esperava trabalho se dedicou ao estudo da Geometria.
Logo recebeu convite para pintar uma série de afrescos no teto do Conselho, como tema a batalha de Anghiari.
Com grande curiosidade em conhecer Francisco de Giocondo, pergunta ao conselheiro se poderia apresentá-los. No outro dia estava na casa de Giocondo, cuja mulher, Mona Lisa, era apaixonada pela arte. Francesco de Giocondo pede a Leonardo da Vinci que pinte um retrato de sua mulher, Mona Lisa.
Estava muito ocupado, escrevendo um tratado sobre o vôo dos pássaros e com o mural de Anghiari, mas, mesmo assim, aceitou fazer o retrato. Ele sempre se recusara a retratar mulheres ricas e belas, e porque resolvera então retratá-la com tal interesse extraordinário?
E, como combinado, iniciou na semana seguinte o retrato de Gioconda que seria sua obra mais célebre.
Os olhos, a boca, a testa, a face de Mona Lisa, Não há cor, escreveu Vasari, o que há verdadeiramente é carne. O pintor mais hábil do mundo se deterá frente ao quadro. Pôs ao fundo uma paisagem quase de pedra a comprovar o seu realismo com a tela, marcou uma época na história do retrato. Criou ser de sangue, autêntico retrato da Renascença que encarnava o espírito do humanismo. Três anos de trabalho, verdade que com períodos de intervalos, mas retornando ao quadro com cada vez mais interesse, maior entusiasmo.
Durante este período chegou a inventar um telescópio. Trabalhando sempre com lentidão, surpreendeu-se quando soube que Mona Lisa fora para Calábria com o marido. Então voltou-se de corpo e alma para o mural de Anghiari.  Concluiu um esboço depois de trabalho árduo e pesado. E ainda sofria a hostilidade de Miguel Ângelo. No esboço viam-se a incrível brutalidade e a violência da guerra. Com incrível realismo retratou o horror da guerra em seu esboço.
Os membros do Conselho, apesar da impressão artística, não o aprovaram. Dizendo que queriam algo mais épico, mais teatral talvez, porém menos apavorante. Já que o mural ficaria de frente para a sala de reunião.
Manteve-se trabalhando no mural da batalha de Anghiari, lado a lado com Miguel Ângelo, que realizava o seu, que tinha como tema a guerra de Florença e a pequena República de Pisa. Miguel Ângelo era energético e impulsivo com uma execução e concepção extremamente rápidas. Tranqüilo e calmo era Leonardo da Vinci.

Miguel Ângelo já concluíra seu mural quando Leonardo ainda estava na metade. Havia uma circunstância que explicava o atraso. Florença fazia tempo que se achava em guerra com os pisanos. Soderini trouxe um velho arquivo de um projeto de Leonardo para forçar a cidade de Pisa a uma rendição.
O projeto era complexo e complicado, então o Conselho confiou a direção da empresa a Leonardo, O pintor abandonou o mural, para se dedicara à difícil tarefa. Foram tantos os embaraços surgidos e no final uma enchente destruiu tudo o que já havia executado que o projeto foi abandonado.
Batalha de Anghiari
Retornou, e com muito atraso, ao mural no palácio do Conselho. Tinham desfeito os andaimes, Miguel Ângelo já terminara. Leonardo explicou que estava envolvido com a guerra e não teve tempo para o mural, fazendo questão de cumprir o acordo e pagar o que devia. Soderine conhecendo a situação financeira do artista disse que não era preciso, bastava terminar a obra.
Dias depois da conversa com o conselheiro recebera um convite do governador de Milão para que retornasse com urgência. Aceitou o convite, embora o Conselho não ousasse detê-lo à força, quase não pode sair de Florença, porque dele se exigia que terminasse o mural de Anghiari.
Chaumont, o governador de Milão, à sombra de Luís XII dirigiu-se ao Conselho de Florença solicitando que fosse permitida sua viagem. O Conselho não pôde continuar a recusar o pedido de um preposto de Luís XII, concedeu a permissão sob a condição de que retornasse dentro de três meses para terminar a obra. Transcorrido os três meses, Chaumont reagiu fazendo o próprio rei da França falasse energicamente ao embaixador florentino.
O retrato de Mona Lisa viajou com Leonardo da Vinci, em sua bagagem para Milão. Inexplicavelmente e sem que ele próprio soubesse o porquê, acredita que o retrato –apenas aquele retrato de Mona Lisa – bastaria para imortalizá-lo. Ela, a mulher que servira de  modelo falecera antes de sua partida de Florença.
Esboço de Leonardo
Em 1506 soube da morte, em Florença, do seu tio, que, em testamento tornava-o único herdeiro.
Mortos o pai e o tio, sem qualquer vínculo com os irmãos e solteiro, passou a se considerar sozinho no mundo.
Amigo mesmo ele tinha em Charles d’Amboise, governador de Milão. Isso, porém, não impedia que solicitasse salários atrasados.
Permaneceria debruçado sobre plantas a estudá-las e desenhá-las. Desenhava o homem e seus músculos, reproduziu quase fotograficamente a anatomia de um rosto, é um sábio a buscar a estrutura da vida.
Juliã de Médicis irmão de João de Médicis, que acabara de subir ao trono pontifico com o nome de Leão X convida Leonardo da Vinci a morar em Roma, oferecendo uma recomendação ao irmão, o Sumo Pontífice.
Aceitou o convite, já em Roma, verificou que tudo continuava difícil. O Papa, sempre ocupado com as mais complexas questões, não pode ao menos conceder-lhe uma audiência.
Solicita trabalho, não mais pela glória, e, sim, para subsistir. Encarregaram-no de reparar a máquina de cunhar moedas, a ele, o autor de a “Santa Ceia” e “Mona Lisa”, ali, em Roma, sem amigos, sem família, adoeceu.
Em Roma, apesar de tudo, permaneceu até 1515, a trabalhar, escrevendo o tratado da voz humana e a completar suas pesquisas de Botânica nos jardins do Vaticano. E foi quando, antes que o ano terminasse recebeu o convite de Francisco I – que substituíra Luís XII – para que fosse morar na França.
Hospedou o pintor e sábio no solar de Cloux, em Turena, com inúmeros criados. Conferiu-lhe, além disso, uma pensão de setecentos escudos.
Ali em Amboise, instalado no solar de Cloux, retomou aos estudos de engenharia e planejou comunicar Turena e Itália.
Como Francisco I costumava passar curtas temporadas no castelo de Amboise, aproveitava e dava-lhe conhecimento de seus projetos ao rei. O soberano o acolhia e nada lhe pedia, a não ser a sua conversa erudita.
Pôde, ainda, pintar São João Batista que aparece apenas o busto. Ali à mesa de trabalho, coberta de esboços, folhas de herbário e minerais, viveu talvez os melhores dias de sua vida.
São João Batista, último quadro pintado por Leonardo da Vinci
Envelheceu, a mão direita, conseqüência do reumatismo, começou a faltar-lhe. E a si mesmo perguntava ao fim de uma vida que tanto concorreu para ajudar os homens:
–– Alguma coisa chegou a ser feita?
Lúcido, tão lúcido que fará testemunho para sete dias depois – 2 de junho de 1519 – expirar quase sem agonia, Tinha sessenta e sete anos de idade.
Sepultado no claustro da Igreja São Florentino, em Amboise, na França. Chorou Francisco I ao saber de sua morte. E se a Igreja de São Florentino foi demolida em 1808, seus ossos foram recolhidos por um jardineiro e postos numa vala comum.
Homem da renascença que a superou pela própria força do gênio.
Hipplyte Taine escrevendo sobre Leonardo da Vinci, afirma que não há na história do mundo “exemplo de um gênio tão universal, inventivo e completo, que se pôs antes de todos os séculos.”
Esta foi à última parte da série de postagens sobre a vida de Leonardo da Vinci. É com grande pesar que digo adeus a sua história, que me é tão fascinante. Mas fica comigo e com vocês a questão: mesmo o maior dos gênios que já passaram por nossa humanidade ao chegar ao final da vida se perguntou se realmente tinha realizado algo na vida.
Isso não é algo para nos pôr para baixo, apenas para não nos supervalorizarmos e também que devemos nos questionar mais vezes sobre nos mesmos...
Leda e o Cisne
Um grande abraço a todos e até o próximo encontro.
Pallas

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A importância de contar histórias


Uma história de
Bardo
Nos dias de hoje somos bombardeados por inúmeras histórias que a cada dia se tornam mais e mais reais. Não ouvimos mais o estalar da língua dos bardos, os contadores de história, porém, em compensação temos os filmes e os livros.
 Já pensaram no que era a vida há tantos anos atrás quando ler era um privilégio que nem mesmo os reis possuíam? E o cinema nem mesmo sonhava em existir, o mais perto dele eram os sonhos, provavelmente os pesadelos, se é que as pessoas podiam se dar a esse luxo.
Naqueles tempos idos as noites eram muito especiais, especialmente em festivais importantes, como o da colheita. Era o momento das pessoas se sentarem, deixarem suas mentes vagarem por lugares ao qual nunca chegariam, presos na terra, seja pelas correntes da escravidão, seja pelo medo, pela ligação com a própria terra e Senhor feudal que a detinha, como se fossem parte da propriedade.
Se formos abordar diversos níveis de tempo, desde os feudais, com seus senhores de terra, a conhecida Idade das Trevas onde a luz do conhecimento permanecia apagada, voltando mais e mais, aos tempos de Roma, com seu Coliseu torturando pessoas para divertimento de outras, para a Grécia dos deuses, das encenações e da filosofia, navegando pelas águas do Nilo, serpenteando sobre as areias dos faraós nos movendo pelas mais diversas culturas do mundo sempre encontraremos os contadores de histórias.
Para você, hoje em dia com o computador, redes sociais, televisão, cinema, revistas, jornais, livros, parece uma profissão, no mínimo dispensável, contudo retire de você todos esses luxos e veja como você reagirá perante um mundo que exige tanto de você e você não pode em momento algum fugir dele, mergulhar por outras terras, viver outras vidas, sentir outros sentimentos... Consegue imaginar?
A importância de uma história vai além do que possamos imaginar. Nossa vida é composta delas, e não apenas as histórias que você aprende na escola, nas tão entediantes aulas de História. Aqueles causos dos avós, tios, primos, o que aconteceu com você a algum tempo e está passando a outra pessoa...
Superficialmente falando você já pode perceber o quão elas são essenciais. Porém os exemplos dados acima, são, de certa forma, de um iniciante, de um leigo. O verdadeiro bardo, contador de histórias, é aquele que através das palavras, dos sons, dos gestos, transmite aquela realidade as pessoas que estão ouvindo, faz com que elas acreditem em seus contos, lendas, mitos, fábulas, torna-as reais com a própria realidade.
Quer um exemplo maior que quando se está no campo, em uma noite estrelada, em volta de uma fogueira e começam a contar os contos de terror que supostamente ocorreram, e mesmo que você nunca tenha ido ao campo ou estado de frente com uma fogueira, então pense quando estavam você e sua família, seus amigos e de repente a luz apaga e todos se sentam em volta de uma vela e alguém decide contar uma história...
Não importa se elas são reais ou fictícias, importa é o mistério, o romance, a paixão daquele que conta, que enlaça o outro em sua teia de palavra, que envolve a presa nas armadilhas das frases, dos trechos e aos poucos tem uma presa suculenta ansiosa por mais histórias. Tudo nos levando a uma proximidade sem fim, a um calor humano que as poucos vêm se perdendo.
Realmente, estar numa sala de cinema, é mais impactante, ver, ouvir, e, atualmente com a tecnologia, até mesmo sentir, a história, o enredo, os personagens. Mas ainda sim não substitui a imaginação, essa proximidade que apenas uma história contada diretamente pode proporcionar.
Reflita um pouco nestes pequenos momentos, com seus amigos, colegas, familiares, ou mesmo os estranhos, aqueles singelos momentos em que vocês podem contar ou ouvir uma história. Vale à pena parar para ouvir, mesmo que por um instante.
Despeço-me agora de vocês e também agradeço por pararem e ouvirem minhas palavras, realmente muito obrigado.
Sei que não posso me comparar a um bardo, mas também conto histórias e declamo em mim as poesias, compartilho com vocês, dêem uma olhadinha nas páginas das Poesias e também dos contos, os Contos Eternos, de meu blog. Excelente leitura e realmente obrigado por visitar meu singelo blog.
Pallas
E antes de ir totalmente, como a música é uma das maiores formas de nos conduzir a estes mundos de histórias deixo com vocês duas delas que são belíssimas, vale a pena conferir:



terça-feira, 17 de abril de 2012

Nostalgia, Ator da Série Hércules



Kevin Sorbo, O mais forte dos Heróis
Em postagens anteriores falamos sobre grande atrizes como Lucy Lawless, atriz de Xena, e também de Tia Carrere, atriz que deu vida a Sideney Fox da série Caçadora de Relíquias, hoje falaremos de um ator, que deu vida ao herói mitológico mais conhecido do ocidente, Kevin Sorbo, intérprete de Hércules, na série homônima.

De todas as séries que são baseadas em mitologia podemos considerar a série Hércules, no original "Hercules, The Legendary Journeys", como uma das mais fieis e bem feita. A série iniciou sua exibição a partir de um filme lançado em 19993 e em 1994 ia ao ar pela primeira vez e terminava suas seis temporadas em 1999. A série adquiriu tamanha popularidade que foi a primeira no formato "syndication" mais vista no mundo. E ainda originou duas séries Spin-off, "Xena, a Princesa Guerreira" e "Young Hercules".
E no cerne de tal popularidade estava Kevin David Sorbo, nascido em 24 de setembro de 1958 na cidade de Mound, localizada próxima a Mineápolis, nas terras frias de Minesota, EUA.
Dedicado às artes, seus pais Ardis e Lynn Sorbo, matricularam Kevin na escola de Música aos 11 anos onde aprendeu a tocar guitarra e trompete. Possuindo outro quatro irmãos, dois mais velhos, e um irmão e uma irmã mais novos, sendo eles Scott, Tom, Allen e sua irmã Pam.
Sendo um excelente aluno logo passou a estudar na faculdade de Moorhead, fazendo Marketing e publicidade, destacando-se em três esportes, o footbal, basquete e baisebal. Atualmente ainda se dedica ao esporte com seu torneio de golfe em Las Vegas para as celebridades, destinado a arrecadar fundos para a associação "A Workd fit for Kids", que auxilia jovens e crianças, como em casos de abandono da escola, auxilia a lidar com drogas e gangues muito freguentes na região de Los Angeles School District, promovendo uma taxa de adesão escolar de 100% e também uma queda na evasão de 54%, foi premiado com a Estrela de Ouro do escritório de Governadores da Califórnia.
Série Young Hércules
Quando Kevin se formou na faculdade logo iniciou-se no teatro, viajou pela Europa, onde trabalhou como modelo para a Versace, fazendo anúncios para revistas, TV. Depois mudou-se para Sidney, Austrália, onde sua carreira realmente alavancou-se quando em 1994 estreou a série de televisão Hércules.
Durante as gravações da série conheceu sua atual esposa, Sam Jenkins com quem tem três filhos Braedon, Shane e Octavia. Devido às intensas atividades físicas exigidas para as gravações da série o ator em 1997 teve um grave problema no ombro esquerdo e teve que ser levado as pressas para realizar uma cirurgia. Ficando ausente por mais de dois meses das gravações, explicando a pouca participação do ator na série durante a quarta temporada.
Também em consequências a cirurgia o ator perdeu a participação em filmes de destaque como "Black Dog" e  Superman em "Lois & Clark".
Outra série de destaque em que o ator atuou foi Andrômeda, uma série de ficção-científica estendida da série Star Trek.

Série Andromeda 
Meet the Spartans 
Atuou ainda nos filmes Kull o Conquistador, Walking Tall 2 e 3, Last Chance Café e Avening Angel.  No ramo das séries co-estrelou a última temporada de The O.C., ator convidado em Psych e também participou de Meet the Spartans, fazendo um enorme sucesso nos EUA e no Brasil, paródia do filme 300.
O ator também cedeu sua voz para Hércules no jogo para Playstation God of War III.
Kevin Sorbo está a mais de 20 anos na TV, um grande feito para um ator e sem cair no esquecimento. Seus mais de 1,90 contribuem ainda hoje para impor-lhe o grande respeito que todos têm para com Hércules, o mais poderoso de todos os heróis, filho do rei dos Deuses.
Cartaz do fime Kull, o Conquistador
Com um currículo invejável ele continua a nos encantar como nos encantava quando dava vida ao gentil e poderoso Hércules.
Espero poder ter contribuído um pouco para nos fazer relembrar esta série tão inteligente e bem feita.
Que a força de Zeus esteja sempre conosco. Até a próxima.
Pallas
Família de Kevin Sorbo
Cena do filme Avening Angel
Capa do DVD Walking Tall 
Abaixo segue-se a lista dos sites em que pesquisei, e confesso que foi bem trabalhoso poder reunir estas informações, alguns dos sites estão em inglês, mas vale a pena conferir: 




segunda-feira, 16 de abril de 2012

O que significa esta pedra?


O mestre e o discípulo
Há tantas eras o permanente é meu lar, que pouco me lembro dos tempos em que vivia num distante lugar, onde verdes planícies cantavam com o toque da brisa, embalados pela melodia dos pássaros, refletidos em um límpido espelho de águas, um lugar que seus habitantes batizaram de Terra.
São tempos tão remotos... Pouco ainda se preserva em mim, como em lago que acumula novas águas, e ainda sim as antigas permanecem. Elas permanecem comigo, em meu lago de memórias, uma tarefa árdua mergulhar por estas antigas passagens, canais, cavernas, mas vale à pena descobrir seus mistérios.
Tudo está tão diferentes, as antigas amarras não existem mais, embora novas tenham se formado. Não culpo a ninguém, apenas a mim mesmo, afinal, a escolha é minha, sempre é de cada um, mesmo que queiramos nos iludir do contrário. Foi minha escolha seguir um caminho como pensador, como um filósofo, naqueles primórdios, quando estes termos nem mesmo existiam.
Agora, resultado de tantos questionamentos de mim mesmo, em mim mesmo, reservaram-me a tarefa de guia. Um elo entre mundos, entre dimensões. Provavelmente esta é uma das razões de minha memória ser tão fragmentada. Permaneço pouco tempo em cada mundo, sempre viajo por entre eles. Sou como uma folha ao vento, seguindo caminhos sempre diversos.
Nestes meus caminhos encontrei outra folha perdida, passamos a velejar juntos por essa vastidão sem fim, tentando descobrir parte de nós mesmos, parte do cosmo em si, ainda não deixamos de ser quem éramos, mesmo após deixar a casca da mortalidade.
Nesta nossa jornada encontramos alguém perdido, alguém que deveríamos ajudar. E isto me fez lembrar de uma outra lição perdida em minha história, quando ainda vestia as veste da carne.
Naqueles tempos eu possuía um discípulo, muito curioso, inocente, almejando conhecimento, sabedoria, poder, amor... Almejando, almejando sem nada  realmente almejar.
Um dia caminhávamos pela encosta da montanha, próximo a um templo paramos para descansar e ficamos observando uma pedra que se encontrava diante de nós, uma pedra comum, em uma estrada comum.
––Vê aquela rocha?
––Sim meu mestre.
––Pode me dizer o que ela é? Porque ela está ali?
Meu discípulo ficou a pensar, por horas a fio em uma resposta para aquela pergunta tão intrigante. Após muito tempo ele me respondeu.
––Meu mestre, acho que encontrei a resposta. Aquela rocha simboliza os entraves de nossa vida, tudo o que nos impede de avançar. Simboliza a perenidade do humano. Que apesar de se considerar divino, não passa de um simples pedregulho perante a montanha, perante a montanha do universo. Somos apenas um desgaste dessa gigantesca montanha, e se estamos aqui hoje não significa necessariamente um desígnio divino, mas sim mera casualidade que nos fez descer montanha abaixo. Ou ainda que uma simples rocha pode transformar uma vida, que mesmo em sua pequenez ela pode ser a causa de uma guerra, morte, lutas, destruição pela cobiça desenfreado dos homens pela riqueza, que mesmo as menores coisas, as menores rochas podem ser a causa de grandes guerras, de um desmoronamento, mesmo sozinha ela pode fazer uma grande diferença.
––Parabéns, você refletiu por horas, e chegou a conclusões admiráveis. Impressionantes, que a maioria não chegaria. Porém apesar de tudo o que disseste, é uma interpretação simbólica desta pedra, o que ela é? Uma pedra simplesmente. Não passa de uma pedra, ao qual dois humanos estão horas a se questionar a sua razão de existir, isso muda a sua essência? Meu filho, nós, humanos, temos uma tendência em ver significado em tudo, procuramos um porque, mesmo que ele não exista, para nós, ele tem que existir, pois nosso ego é muito grande. Dificilmente aceitaremos a mais básica das respostas, não sei, não sabemos. Um verdadeiro sábio não é aquele que tudo sabe, mas sim aquele que nada sabe. Aquele que tudo sabe se torna arrogante e prepotente, desafia os outros e até mesmo as divindades em nome de seu ego sem fim. E aquele que nada sabe? Busca aprender, compreender o que está a sua volta, pois está em eterno aprendizado e mesmo depois de milênios aprendendo pode dizer que ainda sim nada sabe. Tome muito cuidado com os significados, às vezes uma pedra é apenas uma pedra. Questionar é sempre válido, contudo criar significados onde não existem para suprir um vazio interior, para não parecer que não seja capaz de ver o que outros vêem não é o que um sábio deve fazer, busque em você mesmo as respostas. E lembre-se, suas opiniões, sua forma de ver o mundo não é a correta, nem mesmo a errada. E os outros não são obrigados a seguirem-na como a correta, ou a repudiarem como a errada.
Este pequeno episódio é apenas uma das muitas histórias que fazem parte de minha viajem, de meu trabalho como barqueiro. Quem sabe um dia eu posso contar outras, trazer a memória outros tempos, lugares... Quem sabe a língua dos bardos não soe em mim... Mas até lá deixo vocês com esta pequena história, na verdade, pequena reflexão.
Até o próximo encontro,

Pallas

domingo, 15 de abril de 2012

A arte divina, Esculturas gregas


A Grécia Antiga
 
Em posts anteriores aqui do blog falamos sobre o Egito, um pequeno resumo sobre este fascinante povo e também em outro post falamos sobre Alexandre Magno, um dos maiores imperadores que já pisaram na Terra. Agora falando novamente de história voltaremos à Grécia, mais especificamente a arte grega, das esculturas.
Não podemos desassociar a Grécia de seus deuses. Um não existe sem o outro. Será os deuses criadores da Grécia ou a Grécia criadora dos deuses? Em todos os casos eles estão tanto nas raias culturais quanto artísticas dos helenos. Podemos dizer, que como em praticamente todas as culturas do mundo, a arte propriamente dita surgiu através da religião, surgiu com o culto aos deuses.
A Grécia pregava o culto ao belo, ao belo da natureza, e isso incluía as formas perfeitas, a perfeição humana. Se os humanos eram seres com condição de se tornar quase ou mais belos, em alguns casos, que os próprios deuses, como fazer a manifestação terrestre das divindades?
Uma questão delicada e fortemente ligada à cultura de cada povo. Podemos ver como era o povo devido a manifestações artísticas, elas funcionam como um vestígio do estado do povo, pequenas particularidades que apenas vestígios de alimentos, vestimentas não são suficientes para se constatar. O Egito produziu alguns dos mais imponentes e belos momentos ainda vivos. Que mesmos os mais hábeis arquitetos, escultores, engenheiros, não saberiam construir.
O Egito sempre exerceu grande influencia em seus arredores, e com a Grécia não foi diferente. Antes do encontro cultural com o povo das terras do Nilo, o povo heleno, na era conhecida como arcaica construía apenas pequenas estatuetas, não dominavam a técnica de manejo das pedras para construção de grandes estátuas. O intercâmbio cultural e artístico com os egípcios proporcionou aos gregos aprimorarem suas técnicas “rudimentares”, se comparadas aos egípcios, da execução de grandes esculturas.
Estátuas do período arcaico

Vênus de Milos
Contudo os dois povos são muito diferentes. O Egito caracteriza-se por seus monumentos austeros, e praticamente imutáveis, nas características básicas ao longo dos seus mais de 4 mil anos de história. Já na Grécia eles não viam o mundo tão austeramente, ao menos não em seus monumentos para a posteridade.
Nestes primórdios, pode-se dizer que as estatuetas seguiam um estilo mais conservador e austero, suas representações não possuíam sentimentos, denotavam frieza e separação do mundo ao qual estão. Mas isso com o tempo isso mudou. O centro cultural do mundo ocidental se podemos chamá-la assim, não permaneceria fixo em seu passado. Logo suas técnicas superaram e muito as estátuas egípcias, no que se refere à perfeição, suavidade, beleza e proporção.
As estátuas ao longo do tempo parecem que vão criando vida, e logo adquirem tamanha perfeição que quase podemos vê-las se movendo, conversando, nos dando conselhos, nos dando reprimendas. E essa era mesmo a intenção.
Nos templos a câmara central abrigava uma representação da divindade à qual o templo era consagrado. Esta estátua tinha que reproduzir, criar a impressão de que o deus(a) estava ali, diante dos fiéis, com sua presença divina, que a estátua realmente era viva. E era.
Deusa Ártemis
Para os gregos e também para muitos outros povos, quando um escultor está criando sua obra ele está tão empenhado ali, que parte de sua energia, de sua aura, liga-se a sua obra, o escultor deixa de ser mero escultor, enquanto esculpe, ele dá vida à rocha, literalmente falando, ele passa ser um deus, um criador.
A estátua cria vida pelas mãos do escultor, e uma estátua de um deus recebe tanta energia, rituais de purificação, veneração que aos poucos parte da própria essência deste deus realmente passa a habitar aquele recinto, aquele corpo de rocha, metal. Tudo isso contribui para a tamanha fascinação que estas estátuas nos causam.
Modeladas com fé, nas mãos dos maiores construtores que surgiram como Fídias responsável pela construção do Parthenon e também de uma das esculturas mais admiradas de toda antiguidade, a Athena Parthenos ("Atena virgem").
Athena Parthenos ("Atena virgem"), réplica
A singeleza grega não pôde ser repetida, a força que suas estátuas possuem a sua magia, sua essência. O país onde as artes prosperaram e se espalharam, nos deixou não só a Filosofia, a Matemática, Medicina. Geometria, suas lendas e mitos. Como também sua arte. O mármore deixou de ser mármore, e passou a ser a veia, a pele de novos seres, as estátuas.
Abaixo seguem-se algumas esculturas gregas, o deslumbre artístico grego:
Hermes, deus mensageiro dos deuses, senhor dos caminhos, dos ladrões


Deusa Ártemis, Senhora dos bosques, deusa virgem
Perseu, Herói grego que matou a Medusa



De um grande admirador da Grécia
E seguidor de seu culto
Pallas

sábado, 14 de abril de 2012

Beijos Eternos


A magia do beijo:

Em um post anterior falamos um pouco sobre os momentos de casais. E pesquisando um pouco para outras postagens me deparei com lindas fotos de algo que demonstra toda a sensibilidade e magia do ser humano, o beijo.
É inegável o quão somos levados por nós mesmos, e também pelos outros. E uma destas manifestações mais singelas podemos dizer que é o beijo. Não há palavras certas para descrê-lo, não há momentos certos para dá-lo ou recebê-lo, nem mesmo momentos certos para senti-lo.
Ele nos toma conta, nos invade, com intensidade, leveza, sofreguidão, luxúria, os mais diversos sentimentos podem ser sua fonte de inspiração, mas nada pode substituir o momento único de um beijo.
E mesmo que não haja substituto, ao menos posso trazer algumas lindas fotografias de beijo, par anos trazer à memória nossos próprios momentos sublimes de felicidade, tristeza ou quaisquer que tenham sido eles neste momento tão especial.
Agora vamos às fotos:



 












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