Mulheres Guerreiras
Ao longo da história vemos o poder da mulher ser sufocado por todo o machismo que reina por mais de dois mil anos em nosso cultura ocidental e oriental. Os machos em sua busca insana de poder acabaram levando o poder feminino a extinção. Hoje em dia, felizmente, elas estão recuperando aos poucos uma mera ilusão da verdadeira força da mulher.
A Princesa Guerreira
Ao longo da linha temporal da sociedade humana não coube aos homens a monarquia ou a arte da guerra, na maioria das culturas primordiais. O poder da mulher era tão vasto que é praticamente inimaginável nos dias de hoje com nossa sociedade machista, não só pelos homens, como também pelas próprias mulheres que se tornaram machistas, de se imaginar.
A psique feminina atual é quase incompatível com a psique feminina de 5000 anos atrás. O maior exemplo da força feminina são as Amazonas.
Ao contrário do que se imagina as guerreiras não são meramente mitológicas, elas realmente existiram.
“Escavações arqueológicas
confirmam a descoberta de fósseis de mulheres armadas para a guerra nas planícies junto ao Mar Negro. Nas 150 tumbas do século 5° aC encontradas em 1996 nas estepes do sudeste da Rússia, perto de Pokrovka, encontram-se enterradas guerreiras com armamento militar. Na Turquia, a mesma coisa, com a primeira identificação anatômica. Na Grécia, "o" maior herói nacional é rainha amazona que venceu o Império Islâmico.”
Isto é apenas um resumo do mundo mediterrâneo e asiático coroado pelas mulheres. Num período rústico e de sobrevivência difícil muitos se perguntam como mulheres poderiam envergar armaduras de ferro e armas tão pesadas. Essas mulheres viveram no período chamado de Era de Bronze, onde a manufatura destas armas eram mais leves, permitindo um manuseio eficiente pelas mulheres. Além disso elas eram treinadas desde a infância na arte da guerra e da aniquilação. Com um intenso treinamento militar seus corpos se
adaptaram ao uso de instrumento pesados, além do fato de as Amazonas escolherem os mais altos e fortes homens para gerar seus filhos,a chamada eugenia (seleção genética), tornando estas mulheres superiores em força e habilidade aos povos gregos. Por serem originalmente caucasianas, que eram em média de 1,80 a 2,20m de altura, se comparadas aos homens gregos que eram bem mais baixos (1,60m em média), além de serem muito brancas, olhos claros e cabelos loiros, aos gregos pareciam povos mitológicos, quase outra raça.
Com os avanços do patriarcalismo micênico, as guerras pela liberdade da mulher travaram-se de forma intensa e retumbante.
Para os povos patriarcais estas mulheres representavam tudo o que uma mulher não deveria ser, pois uma mulher deve ser submissa ao homem, ficar em casa, cuidar dos filhos. Os movimentos para sufocar as mulheres deu-se inicio, e a partir daí não parou mais.
“Daí por diante, o dilema do Ocidente seria a posição das mulheres na sociedade, abafando revoltas. Por rejeitarem a família patriarcal, a reação de muitas delas foi se tornarem cada vez mais competitivas até superarem os homens em tudo – principalmente pela força. O resultado foi o surgimento de uma tribo imensa de superfeministas vivendo numa sociedade inteiramente à parte na Grécia.
Já não eram mais bárbaras primitivas sem língua escrita, mas sim bem organizadas em cidades-Estado espalhadas pelo Mediterrâneo e vindas de colônias gregas. Elas tiveram vários reinos, governando as cidades em volta de 'gente comum' dando-lhes proteção, e os 5 maiores foram: em Creta, na Trácia (Grécia), na ilha de Lemnos (no Mar Egeu), no Cáucaso (junto ao Mar Negro), e em sua maior cidade-Estado: Themiscira, banhada pelo rio Térmidon (no Helesponto, Capadócia, Ásia Menor).
Isso afrontou todos os costumes. Ao invadirem Creta, os patriarcalistas não faziam idéia da enormidade das consequências que desencadearam. Eles abriram a caixa de Pandora. Logo vieram os rumores da tribo de enormes mulheres guerreiras numa sociedade inteiramente militarizada. A estadista original que formulou os conceitos dessa sociedade única foi a rainha Hipólita, líder militar carismática que inspirou gerações de moças em todas as nações do Mediterrâneo, européias, africanas ou asiáticas, brancas ou negras, a abandonarem "o mundo do patriarcado" e se juntarem ás suas fileiras. Não admira o choque que elas causaram, mas os que mais se escandalizaram foram os gregos.”
A luta estava armada, para livrarem-se do sufocamento masculino as mulheres se uniram sob uma única bandeira de salvação de sua igualdade. Usavam o machado de dois gumes, arma criada por elas, representando a igualdade, e também em algumas tribos fizeram alterações no próprio corpo, como por exemplo a mastectomia (retirada de um dos seios) para adequar as armas ao corpo de forma a ser mais fácil o manuseio das armas. Se essas mulheres eram capazes de retirar um de seus seios imaginem o que não eram capazes de fazer?
Estátua de Maroula
Sua destreza militar era tamanha que seus exércitos massacram grande impérios da época, como Tróia, até mesmo o Império Otomano, através da rainha amazona Maroula, a maior heroína grega.
“Elas enlouqueciam os homens gregos, inspirando-lhes sentimentos contraditórios de raiva, admiração, medo, inveja e desejo. Rivais insuperáveis, adversárias imbatíveis e fêmeas inconquistáveis, só lhes restava imaginar fantasias. E esse desejo frustrado de conquista era desabafado na mitologia. Com um ou outro grande herói grego vencendo e desposando uma Amazona, mesmo temporariamente, a fantasia coletiva dos gregos era irreprimível. Mesmo Aquiles se apaixonou perdidamente pela rainha Pentesiléia, "de beleza tão divina mesmo após a morte" que ele até matou um companheiro grego que tentou maltratar o corpo dela. Os atenienses nos cemitérios militares faziam grandes homenagens póstumas nos túmulos das suas adoradas inimigas.”
Aquiles e Pentesiléia
Os vestígios das amazonas são encontrados inclusive no Brasil, um exemplo é a origem do nome do rio Amazonas, os homens brancos ficaram assustados ao verem mulheres cavalgando animais selvagens com a mesmo destreza dos cavaleiros, por isso deram o nome ao rio de Rio Amazonas. E também na cultura indígena Xingu, onde uma vez por ano, no ritual em honra a deusa-Mãe Natureza, as mulheres surram os homens, todos, sem exceção, inclusive o Page.
Este foi um pequeno resumo sobre as Amazonas. Caso queira saber mais passe neste site: http://neocodex.vilabol.uol.com.br/ernestoribeiro/amazonas01.htm
Onde fiz a pesquisa e também retirei alguns trechos
Nossa, muito boa essa história sobre as amazonas, faz renascer em cada uma de nós mulheres a força que foi perdida ao longo de tempo por causa do patriarcalismo.
ResponderExcluirSe as mulheres de hoje em dia tivesse pleo menso a metade da força principalmente psicológica que essas mulheres tinham, o mundo seria melhor para as mulheres e pra todos, porque eu acho que a principal culpada do machismo se estender até os dias de hoje são as próprias mulheres que não fazem questão de sair da situação de submissa ao homem, tendo elas mesmo o sentimento de machismo dentro de si.
Mas eu tenho esperança de isso mude um dia, quem sabe um dia, nós mulheres recuperaremos a força feminina que foi esquecida e deixada de lado ao longo do tempo. Com certeza a história das amazonas é algo que nos impulsiona muito para ver um dia a mulher voltar a ter o valor que merece.
Muito bom seu blog e as imagens que você postou para ilustrar esse tema também são muito bonitas.
Bem legal!
ResponderExcluirAdorei!!!!!
ResponderExcluirNão sei se te importas mas eu tirei uma coisas para o meu blog mas pus que a fonte tinha sido do teu blog
Adorei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
nossa mt bom...
ResponderExcluirmas eu queria saber se entre essas guerreiras tinha uma chamada naante???
Deveriam fazer um filme sobre as amazonas.
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