Respostas?
Muitas vezes nos perguntamos por que estamos aqui, porque vivemos, porque somos quem somos. Mas essa resposta não existe, nem nunca existirá. Podemos passar a vida buscando respondê-la. Caminharmos por todas as estradas, ladeadas de granito, areia, oceano, florestas, palácios, ruínas, destruição, seja qual for à paisagem o resultado da busca é o mesmo.
E para cada um de nós o percurso é diferente, a busca é a mesma, mas o que encontraremos depende de cada um nós. E essa busca é tão árdua, é tão difícil, nos machuca tanto que paramos, muitos desistem, muitos morrem, e se alguém chegou lá nunca retornou para dizer o que encontrou, quais as respostas, novas perguntas, novos horizontes.
Afinal de contas, porque somos homens, mulheres, negros, caucasianos, asiáticos, loiros morenos, unidos ao homem, a mulher, sejam eles do mesmo sexo ou não? È uma escolha? É uma escolha que fazemos ser quem somos? É uma escolha arrancar de nossa alma tudo o que somos e jogá-las as feras do destino e do tempo? Onde tudo se lacera nos anais e se perdem nas chamas e no fogo do esquecimento?
Se podemos estraçalhar nos esboços do cosmo tudo o que é considerado inútil, inapropriado, anti-natural, diferente, como aprenderíamos a nos superar e evoluirmos?
O deserto é formado por bilhões de grãos de areia, um único grão não faz diferença, mas sem ele o deserto não existiria, é graças a cada um dos grãos que ele existe. E se ele torna-se diferente aos poucos outros também seguem-se a ele, forma-se uma cadeia. Mas ainda que não mude o deserto, seremos apenas mais um grão igual a todos os outros e nunca sermos encontrado em meio as areias?
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Pallas